O tempo ia dando sinais de não querer esperar pelas juras de amor eterno, nem pelos olhares. Não se deixava cair nas falácias da magia e avançava tão leve quanto se pode ser. A manhã, certa da sua decisão, ia raiando no horizonte. E nós íamos ficando, segundo após segundo. Enquanto o corpo ia revelando sinais de cansaço e dormência. Exigindo um reescrever do tempo e do universo, para compor um “foram felizes para sempre” na história do nosso destino.
Eu queria poder esquecer os “mas” e os “se”, esquecer as razões dos porquês. Poder reescrever a verdade, e o tempo.
Não, eu não pedia o mundo, nem o universo ou as estrelas. Cheguei a ambicioná-los mas agora não. Tudo o que eu desejava era ficar ao teu lado, e acreditar que isso seria mais que possível, que era o destino.
Como eu queria poder perder-me no acordar suave da tua pele dia após dia; adormecer, simplesmente por adormecer sob o brilho quente do teu olhar. Queria-te a ti ao meu lado, nas longas caminhadas pela praia, descalços bem junto à água, acalentados nos beijos das nossas mãos dadas. Queria-te a ti e a mais ninguém, sentir o ciúme amargo sobre o meu olhar, e ver o teu sorriso travesso dia após dia dominar-me. Ansiava pelo teu beijo nos dias frios e sombrios, e pela tua força para os enfrentar; queria o teu olhar e paixão presente para me acariciar nos dias prósperos de sol. Queria poder ser aquela que te dá força para viver, a tua razão de existir, num amor eterno. Acima de tudo, queria o teu amor, a tua paixão traquina, implicasse isso o que implicasse, queria poder fazer-te feliz.
Seria ambicionar o impossível, desejar mais que o momento do presente?
Seria mais que pecado beijar os teus lábios?
Seria crime amar-te, ter te aqui e seres meu?
Será sonho ou verdade, miragem ou premonição?
Amar-te era sentir os nossos lábios, que sabiam agora a proibido. Sentir que eles haviam roubado o doce sabor da magia, e deixaram-se misturar á fome do desejo. Simplesmente porque sim. Somente porque nós havíamo-nos perdido a noção do razoável, e das regras do mundo. Amar-te era perder a noção dos sentidos, dos “se” e “porque” e render ao que de mais verdadeiro havia, o nosso amor! Amar-te era ter tudo de ti e mesmo assim ambicionar mais. Amar-te era perfeito, tão perfeito qual lamina de uma espada, tão perfeito quanto fatal para a felicidade dos dois.
Amar-te não é vergonha, medo, nem injuria. Amar-te e sentir desejo, é querer mais que sonho, ou um momento. Amar-te não é dar a vida por ti, mas entregar a vida ao que sentimos. Amar-te é querer o teu sorriso travesso, as tuas travessuras e este nós de uma forma mais profunda a cada dia que passa. Amar-te foi deixar-me fluir no momento, deixar reinar o pecado, e só querer mais. Amar-te foi sentir o compasso acelerado do teu coração, bem de encontro ao meu, deixar reinar o sono dos dois e entregar-me a ti, simplesmente apaixonada.
E viva o amor e a lamechice!!!!!!!!!!!! Eheheh
Não sei porque carga de água, estou a ficar mais lamecha a cada segundo, estou a pensar seriamente em procurar um xarope, ou um chazito milagroso contra a lamechas que me tornei! Não, malta não se metem a inventar nem mandar por ar, não existe inspiração nem divina, nem profana, nem mítica, nem real!!! Continuo sozinha e feliz, com o coração bem dentro do meu peito sem o entregar a ninguém, para bem da minha sanidade mental! Ok? Fixe!
Tou lamecha? Tou muito, por isso aproveitem…os/ as apaixonados/as e os/as que esperam pelo príncipe do cavalo branco (bastante mais económico que o carro nos dias que correm, é que o preço da palha, para o do s combustíveis quer se dizer…um fardo de palha aos cem é muito mais barato ne?)
Bjitos lamexas malta
nestes blogs =D