Quinta-feira, 5 de Março de 2009

letting you go (quinta parte)

Amar-te era ver-te ali ao meu lado, e agarrar-te com medo que, o mundo te dissipasse. Agarrar-te com medo de te perder, com medo de não saber sorrir, nem viver sem te ter ali. Amar-te era a minha maior maldição, o meu maior feitiço.

Contudo, amar-te era também a razão que me fazia sorrir, e que fazia o meu coração bater descompassadamente afortunado. Amar-te era o meu maior pecado, e talvez o meu maior erro.

Agilmente porque o tempo, e o amor são hábeis mágoas de quem sabe sonhar. A brisa que se fazia sentir, foi se transformando em algo mais forte, e ao mesmo tempo o brilho incandescente do dia, transfigurava-se em cinzento.

Insensata e sonhadoramente falaciada, ia olhando para o mundo. Acreditando que esse olhar me era devolvido. Olhava e ia-lhe pedindo paciência, e tempo. Olhava para ti e pedia-lhe tempo, tempo para te ter aqui e para te amar.

Lentamente, ia vendo o teu olhar encontra-se de novo no meu, e embora estivesses perto, embora fosses meu, sentia-te fugir. Sentia-te voar, enquanto eu te tentava agarrar e prender-me a ti. Mas não…não conseguia, tentava mas tu escapavas. Qual água, que fundida nas minhas lágrimas, e perdia-se por entre os dedos.

E de repente o teu olhar doeu-me. Como se fossem brasas de um fogo que ao queimar, me torturava. Subitamente o teu calor…o nosso calor, que me soube a amargo, e a fel. Tentei respirar, mas tudo o que inalei foi o perfume da tua essência, e isso feriu-me. Amar-te era tortura, fogo que ardia no fel, da nossa essência e paixão. Amar-te era o meu pior karma, destino ou maldição.

 

 

Sem que soubesse evitar senti o teu olhar ler o meu, e vi o teu sorriso ferir-me mais uma vez. De uma forma simples, mas ingratamente perfeita, senti o teu corpo envolver-me num abraço, que eu precisava. Abraço que deixou os nossos olhares colados, frente a frente. Abraço que sendo perfeitamente o que eu precisava e queria, me fez fechar as pálpebras e soltar grossas lágrimas, que se fundiram no toque gélido dos nossos lábios, enquanto a minha alma e coração se estilhaçavam.

Lentamente senti o frio do nosso beijo dissipar-se, ao mesmo tempo que o teu abraço, levemente ia abandonando o meu corpo. E ainda de pálpebras fechadas ia contemplando o que restava de mim. Senti-me a procurar forças para não desistir, e encarar de novo o mundo. Forças para abrir os olhos, e ver-te perfeitamente humano, ali mesmo junto a mim.

 Quando o fiz, senti uma luz encandear-me, e um vazio se ir ocupando de mim. Rapidamente procurei-te mas não, não te encontrei. Procurei e voltei a procurar, enquanto esfregava os meus olhos ainda encandeados. Procurei e lutei, enquanto sentia a minha alma tremer. Louca perdida a tua procura. Chamei-te e voltei a chamar, mas nada somente o eco ficava, enquanto o medo e a solidão me preenchia mais e mais

Então timidamente, o meu olhar foi ganhando forma, e aos poucos fui vislumbrando os objectos que formavam o meu quarto.

 

Olhei para a janela, tendo a certeza que desta vez o mundo me devolvia o olhar, e chorei admitindo a crueldade daquilo a que chamavam verdade.

Subitamente senti-me tão sozinha quanto podia estar. Quis um abraço, um qualquer abraço quente, que me envolvesse. Quis um olhar e palavras de conforto. Um sorriso, um ser, uma alma. Alguém que me envolvesse e torna-se clara a razão de sonhar e amar. Então de uma forma cruel, senti o que restava de mim se dissipar no vazio e ser consumido pelo eco daquelas paredes, quando sequei as lágrimas dos meus olhos.

Tentei erguer a cabeça e olhar pela janela, quando o som alegre de sorrisos me feria. Por entre os olhos enublados pelas lágrimas, pouco a pouco foram tomando forma de duas crianças inocentes. De alguma forma, queria que a felicidade delas me preenche-se, mas não em vez disso cada sorriso e gota de inocência dos dois feria-me ainda mais.

Foi de forma cruel que percebi, que a vida havia completado mais uma vez o seu ciclo. E enquanto eu ia despertando para a vida, abrindo os olhos e procurando forças para lutar. Algures por detrás daquela janela duas crianças brincavam, com o fogo que eu já havia saboreado, recomeçavam um novo ciclo no toque leve e tímido dos lábios dos dois.

 

 

 

 

malta!!!!!!!

 

pois é eu sabia que vocês já estavam fartos desta história, qe nunca mais chagava ao fim  entao aqui esta ele o fim, do letting you go!!!!! 

desta vez e para contradiar as tendências de serem sempre finais felizes, tcharammm!!!!!!!!!! mas divitam-se e sorriam afinal...depois da tempestade...

deixo este final ao critério de cada um, esperando que vocês nunca se esqueçam que sonhar e amar podem ser os maiores infurtúnios de que vive, mas a vida sem eles simplesmente nao é a mesma!!! com os sem sonhos, sejam felizes porque o tempo não espera por nós!!!!!!

sempre aqui...

guigas...

música: no air - jordin sparks ft chris brown
sinto-me: a crescer!!!!
Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009

letting you go (quarta parte)

                O tempo ia dando sinais de não querer esperar pelas juras de amor eterno, nem pelos olhares. Não se deixava cair nas falácias da magia e avançava tão leve quanto se pode ser. A manhã, certa da sua decisão, ia raiando no horizonte. E nós íamos ficando, segundo após segundo. Enquanto o corpo ia revelando sinais de cansaço e dormência. Exigindo um reescrever do tempo e do universo, para compor um “foram felizes para sempre” na história do nosso destino. 

Eu queria poder esquecer os “mas” e os “se”, esquecer as razões dos porquês. Poder reescrever a verdade, e o tempo.

Não, eu não pedia o mundo, nem o universo ou as estrelas. Cheguei a ambicioná-los mas agora não. Tudo o que eu desejava era ficar ao teu lado, e acreditar que isso seria mais que possível, que era o destino.

 Como eu queria poder perder-me no acordar suave da tua pele dia após dia; adormecer, simplesmente por adormecer sob o brilho quente do teu olhar. Queria-te a ti ao meu lado, nas longas caminhadas pela praia, descalços bem junto à água, acalentados nos beijos das nossas mãos dadas. Queria-te a ti e a mais ninguém, sentir o ciúme amargo sobre o meu olhar, e ver o teu sorriso travesso dia após dia dominar-me. Ansiava pelo teu beijo nos dias frios e sombrios, e pela tua força para os enfrentar; queria o teu olhar e paixão presente para me acariciar nos dias prósperos de sol. Queria poder ser aquela que te dá força para viver, a tua razão de existir, num amor eterno. Acima de tudo, queria o teu amor, a tua paixão traquina, implicasse isso o que implicasse, queria poder fazer-te feliz.

 

 

 

 Seria ambicionar o impossível, desejar mais que o momento do presente?

Seria mais que pecado beijar os teus lábios?

Seria crime amar-te, ter te aqui e seres meu?

Será sonho ou verdade, miragem ou premonição?

Amar-te era sentir os nossos lábios, que sabiam agora a proibido. Sentir que eles haviam roubado o doce sabor da magia, e deixaram-se misturar á fome do desejo. Simplesmente porque sim. Somente porque nós havíamo-nos perdido a noção do razoável, e das regras do mundo. Amar-te era perder a noção dos sentidos, dos “se” e “porque” e render ao que de mais verdadeiro havia, o nosso amor! Amar-te era ter tudo de ti e mesmo assim ambicionar mais. Amar-te era perfeito, tão perfeito qual lamina de uma espada, tão perfeito quanto fatal para a felicidade dos dois.

Amar-te não é vergonha, medo, nem injuria. Amar-te e sentir desejo, é querer mais que sonho, ou um momento. Amar-te não é dar a vida por ti, mas entregar a vida ao que sentimos. Amar-te é querer o teu sorriso travesso, as tuas travessuras e este nós de uma forma mais profunda a cada dia que passa. Amar-te foi deixar-me fluir no momento, deixar reinar o pecado, e só querer mais. Amar-te foi sentir o compasso acelerado do teu coração, bem de encontro ao meu, deixar reinar o sono dos dois e entregar-me a ti, simplesmente apaixonada.

               

 

E viva o amor e a lamechice!!!!!!!!!!!! Eheheh

Não sei porque carga de água, estou a ficar mais lamecha a cada segundo, estou a pensar seriamente em procurar um xarope, ou um chazito milagroso contra a lamechas que me tornei! Não, malta não se metem a inventar nem mandar por ar, não existe inspiração nem divina, nem profana, nem mítica, nem real!!! Continuo sozinha e feliz, com o coração bem dentro do meu peito sem o entregar a ninguém, para bem da minha sanidade mental! Ok? Fixe!

Tou lamecha? Tou muito, por isso aproveitem…os/ as apaixonados/as e os/as que esperam pelo príncipe do cavalo branco (bastante mais económico que o carro nos dias que correm, é que o preço da palha, para o do s combustíveis quer se dizer…um fardo de palha aos cem é muito mais barato ne?)

Bjitos lamexas malta

 

sinto-me: decidida a aproveitar o sol
Domingo, 22 de Fevereiro de 2009

letting you go (terceira parte)

             Levemente vimos o sol brincando com o horizonte. Subtilmente os vestígios de uma noite mágica saíam astutamente de cena, esperando um novo recomeço. Mas nós íamos ficando, nós e o nosso baloiço.

 

                Eu sabia que, devia de exigir certezas, devia de nos exigir verdade. Não devia de acreditar na magia que muitos podem inventar. Não, não devia duvidar, (ou será que deva?). Mas a minha alma devia de exigir algo que me impedisse de sofrer e chorar, devia de se por a salvo das lágrimas, que não consegue evitar.

Sim eu sabia que era assim que deveria de ser. Que não devia de me enganar nos teus olhos, que fixos nos meus, detinham todo o brilho que no muno poderá existir. No toque quente, seguro e fiel da nossa pele e muito menos no suave saber da vida ao teu lado.

Eu devia de saber dizer “basta”, devia de saber negar este quente aproximar que se ia instalando. Não estava certo, simplesmente, puramente não era justa esta sedução, este encanto pelo qual me deixei levar.

 

 

 

Mas não, não era amargo o sabor do desejo. Era doce, doce como mel, doce como verdade. Doce como o quente das nossas mãos, como o calor do teu olhar. Doce! Sim, foi doce o aproximar, soube a certo, a verdade. Soube-me a real!

Doce, ou talvez divino, qual néctar dos deuses na Terra, sim foi esse o sabor suave e contagiante dos teus lábios, levemente húmidos ao tocarem os meus.           

            Suave, sim foi suave o encontro tão esperado das nossas bocas. Suave e leve como se estivesse destinado a ser assim para sempre. Foi magicamente perfeita a sedução, que fomos revelando, ingratamente boa e desejada. E de olhos fechados simplesmente senti, o sabor quente e ingratamente desejado do momento, que não havia dúvidas, ser nosso!  

 

 

 

 

 

 

 

BOM CARNAVALLLLLL !!!!!!!!

 

Pois é chegou a altura do ano de tirar as fatiotas do armário (mesmo quanto vocês não sabem que máscara é que é aquela!!) dar uns retoques e dançar até não dar para mais!!!!!! Sim porque pelo menos enquanto o carnaval durar, o mundo aprende a enfrentar os problemas com sorrisos na cara, e isso é algo muito mais importante do que ás vezes parece

 

por isso cybernautas, depos do dia mais lamexa do ano está na hora de ir aproveitar o sol, a vida e as mascaras. have fun maltaaaaaaaaaaaa...

(ps. aconselho mesmo a ouvir a musica que me inspirou neste post é linda ,e sim muito lamexas)

guigas...

 

música: Jesse McCartney - Because You Live
sinto-me: prontississima para o carnaval

mE

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Segredar ao vento ... shi...

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