Amar-te era ver-te ali ao meu lado, e agarrar-te com medo que, o mundo te dissipasse. Agarrar-te com medo de te perder, com medo de não saber sorrir, nem viver sem te ter ali. Amar-te era a minha maior maldição, o meu maior feitiço.
Contudo, amar-te era também a razão que me fazia sorrir, e que fazia o meu coração bater descompassadamente afortunado. Amar-te era o meu maior pecado, e talvez o meu maior erro.
Agilmente porque o tempo, e o amor são hábeis mágoas de quem sabe sonhar. A brisa que se fazia sentir, foi se transformando em algo mais forte, e ao mesmo tempo o brilho incandescente do dia, transfigurava-se em cinzento.
Insensata e sonhadoramente falaciada, ia olhando para o mundo. Acreditando que esse olhar me era devolvido. Olhava e ia-lhe pedindo paciência, e tempo. Olhava para ti e pedia-lhe tempo, tempo para te ter aqui e para te amar.
Lentamente, ia vendo o teu olhar encontra-se de novo no meu, e embora estivesses perto, embora fosses meu, sentia-te fugir. Sentia-te voar, enquanto eu te tentava agarrar e prender-me a ti. Mas não…não conseguia, tentava mas tu escapavas. Qual água, que fundida nas minhas lágrimas, e perdia-se por entre os dedos.
E de repente o teu olhar doeu-me. Como se fossem brasas de um fogo que ao queimar, me torturava. Subitamente o teu calor…o nosso calor, que me soube a amargo, e a fel. Tentei respirar, mas tudo o que inalei foi o perfume da tua essência, e isso feriu-me. Amar-te era tortura, fogo que ardia no fel, da nossa essência e paixão. Amar-te era o meu pior karma, destino ou maldição.
Sem que soubesse evitar senti o teu olhar ler o meu, e vi o teu sorriso ferir-me mais uma vez. De uma forma simples, mas ingratamente perfeita, senti o teu corpo envolver-me num abraço, que eu precisava. Abraço que deixou os nossos olhares colados, frente a frente. Abraço que sendo perfeitamente o que eu precisava e queria, me fez fechar as pálpebras e soltar grossas lágrimas, que se fundiram no toque gélido dos nossos lábios, enquanto a minha alma e coração se estilhaçavam.
Lentamente senti o frio do nosso beijo dissipar-se, ao mesmo tempo que o teu abraço, levemente ia abandonando o meu corpo. E ainda de pálpebras fechadas ia contemplando o que restava de mim. Senti-me a procurar forças para não desistir, e encarar de novo o mundo. Forças para abrir os olhos, e ver-te perfeitamente humano, ali mesmo junto a mim.
Quando o fiz, senti uma luz encandear-me, e um vazio se ir ocupando de mim. Rapidamente procurei-te mas não, não te encontrei. Procurei e voltei a procurar, enquanto esfregava os meus olhos ainda encandeados. Procurei e lutei, enquanto sentia a minha alma tremer. Louca perdida a tua procura. Chamei-te e voltei a chamar, mas nada somente o eco ficava, enquanto o medo e a solidão me preenchia mais e mais
Então timidamente, o meu olhar foi ganhando forma, e aos poucos fui vislumbrando os objectos que formavam o meu quarto.
Olhei para a janela, tendo a certeza que desta vez o mundo me devolvia o olhar, e chorei admitindo a crueldade daquilo a que chamavam verdade.
Subitamente senti-me tão sozinha quanto podia estar. Quis um abraço, um qualquer abraço quente, que me envolvesse. Quis um olhar e palavras de conforto. Um sorriso, um ser, uma alma. Alguém que me envolvesse e torna-se clara a razão de sonhar e amar. Então de uma forma cruel, senti o que restava de mim se dissipar no vazio e ser consumido pelo eco daquelas paredes, quando sequei as lágrimas dos meus olhos.
Tentei erguer a cabeça e olhar pela janela, quando o som alegre de sorrisos me feria. Por entre os olhos enublados pelas lágrimas, pouco a pouco foram tomando forma de duas crianças inocentes. De alguma forma, queria que a felicidade delas me preenche-se, mas não em vez disso cada sorriso e gota de inocência dos dois feria-me ainda mais.
Foi de forma cruel que percebi, que a vida havia completado mais uma vez o seu ciclo. E enquanto eu ia despertando para a vida, abrindo os olhos e procurando forças para lutar. Algures por detrás daquela janela duas crianças brincavam, com o fogo que eu já havia saboreado, recomeçavam um novo ciclo no toque leve e tímido dos lábios dos dois.
malta!!!!!!!
pois é eu sabia que vocês já estavam fartos desta história, qe nunca mais chagava ao fim entao aqui esta ele o fim, do letting you go!!!!!
desta vez e para contradiar as tendências de serem sempre finais felizes, tcharammm!!!!!!!!!! mas divitam-se e sorriam afinal...depois da tempestade...
deixo este final ao critério de cada um, esperando que vocês nunca se esqueçam que sonhar e amar podem ser os maiores infurtúnios de que vive, mas a vida sem eles simplesmente nao é a mesma!!! com os sem sonhos, sejam felizes porque o tempo não espera por nós!!!!!!
sempre aqui...
guigas...
Sente os meus passos, e vai me dando a mão.
Olha para mim, e absorve o bater do coração.
Não acordes do sonho, mas não caias no pesadelo.
Deixa o poder do amor te embalar, dá-lhe o poder de te conquistar.
Beija apaixonadamente os lábios que te pertencem, e sente a magia no ar.
Amar-te pode até ser o fruto proibido, mas esse sempre foi o mais apetecido.
guigas...
nestes blogs =D